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Time, comida, pet: 'prontuário afetivo' aproxima pacientes e equipes de saúde em Salvador

Foto do escritor: NetDom Tecnologia e Sistema da InformaçãoNetDom Tecnologia e Sistema da Informação

Você está internado no hospital e, de repente, alguém da equipe de saúde pergunta sobre suas músicas preferidas. Depois, quer saber sobre seu time do coração e sua comida favorita. "Você tem um animal de estimação?" No Hospital Estadual 2 de Julho, em  Salvador, essas e outras perguntas integram o chamado "prontuário afetivo", criado para aproximar funcionários e pacientes e, na medida do possível, tornar o ambiente mais familiar. O novo prontuário fica grudado na cama do paciente. Ao entrarem no quarto, os membros da equipe multiprofissional leem o documento e usam as informações durante o atendimento na unidade, administrada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e integrante do Sistema Único de Saúde (SUS).


"Eu ainda não encontrei nenhum profissional que seja fechado a ponto de não aderir ao questionário e não puxar alguma brincadeira", diz Jaqueline Amorim, integrante da equipe de psicologia.


Um dos espaços a preencher no formulário é o de "pessoas queridas", um pouco abaixo do local para "minha família" e logo acima do "trabalho com". Por ele a equipe fica sabendo, por exemplo, quem foi a visita do dia e se o paciente realmente gosta dessa pessoa.


"Algumas pessoas têm filhos adotivos ou 'mãe de consideração', que não constam no prontuário normal. É bem melhor quando conseguimos identificar (esses laços), até para liberar o acesso", explica Ana Carla.


Quando o paciente ainda não entende o que acontece à sua volta, o prontuário é feito para o acompanhante, como ocorreu com Aylla e Renata. Porém, se a equipe julga que o paciente consegue compreender o que ocorre ao seu redor, ele é o foco das perguntas, mesmo que estas sejam respondidas com a ajuda de um familiar.

O novo prontuário fica grudado na cama do paciente. Ao entrarem no quarto, os membros da equipe multiprofissional leem o documento e usam as informações durante o atendimento na unidade, administrada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e integrante do Sistema Único de Saúde (SUS).


"Eu ainda não encontrei nenhum profissional que seja fechado a ponto de não aderir ao questionário e não puxar alguma brincadeira", diz Jaqueline Amorim, integrante da equipe de psicologia.


Um dos espaços a preencher no formulário é o de "pessoas queridas", um pouco abaixo do local para "minha família" e logo acima do "trabalho com". Por ele a equipe fica sabendo, por exemplo, quem foi a visita do dia e se o paciente realmente gosta dessa pessoa.


É o que acontece, por exemplo, com pacientes da unidade de terapia intensiva (UTI). "Alguns estudos mostram que o paciente consegue ouvir, então chegamos chamando pelo apelido, cantamos uma música que ele goste, conversamos, mesmo sabendo que não vamos ter resposta", afirma Jaqueline


A intenção, diz Ana Carla, é diminuir o sofrimento tanto do paciente quanto do familiar. "São pessoas que ficam dias aqui, muitas vezes sem família em Salvador, e precisam dessa interação para ter ânimo nessa luta."

Fonte: Site Terra



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